segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tiago Bettencourt

Queria partilhar com quem quer que por aqui ande o meu amor pelo Tiago Bettencourt.
Gostava até de explicá-lo, mas não consigo.
Talvez seja a sua doce voz, ou a maneira como sabe explicar-me nos seus poemas; talvez o ritmo, talvez a calma, não sei.
O Tiago acerta, acerta sempre. O Tiago deixa tantas frases soltas por aqui na minha alma, inacabadas, tantas reticências, mas eu sei completá-las, sei percebê-las, sei senti-las.
O Tiago salva-me de tantas, quase todas, as tempestades. Afasta temporais e furacões com um sopro... talvez seja a sua voz doce.
O Tiago não sabe, mas o Tiago lê-me. E eu um dia gostava que o Tiago soubesse que ele é a folha crocante deitada no meu passeio, é o meu sol depois do nevoeiro. É um livro quente no meu jardim, é o rio no miradouro. Talvez seja a maneira como sabe explicar-me nos seus poemas.
O Tiago é tão grande, apesar de pequenino no seu cabelo escuro e desgrenhado e na sua barba espessa. E eu gosto tanto da grandeza do Tiago, dos bichos dele, e dos medos dele e dos amores.
Às vezes já acho que a esperança é uma coisa muito cara na vida, por isso evito-a, mas, a que eu tenho, deposito-a no Tiago e nos seus salvamentos da minha (c)alma e nas curas dos meus (des)amores.
Gostava de explicar, mas faltam-me as palavras, por isso deixo-vos a voz doce e um poema do Tiago:


O Tiago é o meu caminho de voltar.

Sem comentários:

Enviar um comentário