quarta-feira, 28 de maio de 2014

Riscos

A sede inegável de um papel branco, deixa-me escrever.
A sede insaciável de uma memória, deixa-me prever.
A fome inesgotável de amor, deixa-me saciar.
Só por um dia. Deixa-me desenhar as linhas e escreves tu por cima. Vem, o cliché de um romance. Escolhes tu o final, prometo. Vamos fazer uma história.
Confunde-te em mim.
Desenha em mim pontos, marca em mim linhas. Escreve-me.
Pinta-me.
Reduz-me ao indelével de uma tinta, tatua-me.
Todos queremos um início, leva-me só meio caminho.

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